sábado, 11 de junho de 2011

a morte saiu à rua

a morte saiu à rua
paira sobre o chão
na penumbra
pairando pelas sombras
com o seu manto negro
se move
negro de desejos
medonhos e frios
rosna e geme sons
sons macabros e mórbidos

das suas mil bocas negras
delas a saliva negra
o veneno
é um rasto que deixa
ao passar
nas pedras da calçada
é um rasto que deixa
ao passar

as paredes gelam
os corações param
os gatos negros pulam
contentes...
procura-te a morte
o espectro negro
de tão maligno
podes fugir
também te podes esconder
mas onde a escuridão estiver
a morte estará
para a alma te absorver

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